Bola

Urgente! Remo empata e Ricardo Catalá é demitido

Pedido da torcida, enfim, foi aceito pela diretoria remista - Foto: Wagner Santana/Diário do Pará
Pedido da torcida, enfim, foi aceito pela diretoria remista - Foto: Wagner Santana/Diário do Pará

Tylon Maués

Durante a manhã desta quarta-feira, várias faixas de protesto de torcedores azulinos, tendo o time, a diretoria e o técnico Ricardo Catalá como alvos, foram colocadas no Baenão e em seus arredores. Agora à noite, durante o empate em 1 a 1 entre Clube do Remo e São Francisco, em jogo atrasado da sexta rodada da primeira fase do Campeonato Paraense, apenas dois tipos de faixas, umas de ponta a cabeça, sinal de protestos, e outras pedindo a saída do treinador. O clima não era dos melhores, já que a prevista homenagem ao goleiro Vinícius, ídolo do time que não terá o contrato renovado, foi cancelada a pedido do próprio jogador. O resultado disso foi uma atuação confusa, tentando o abafa desde o começo e que no fim resultou em um empate que faz com que o Leão não tenha mais chance de ser líder da fase. Com o apito final, os poucos torcedores presentes ao Baenão voltaram a protestar. No fim, veio a demissão de Catalá e de sua comissão técnica.

“O pior momento que existe para mim no futebol é quando temos que interromper um trabalho. Ao fim do jogo fui informado pela diretoria que não tinha mais condições de continuar com o trabalho de Ricardo Catalá. Infelizmente os resultados não estão aparecendo”, informou o executivo de futebol Sérgio Papellin, responsável em conceder a entrevista coletiva após o jogo. “Não era nossa ideia essa mudança, inclusive não procurei nenhum profissional. É um mercado difícil e agora temos que traçar o perfil do treinador que queremos. O Remo é um clube grande e queremos alguém que proponha o jogo, seja ofensivo. Esse é o perfil que buscamos”, completou o dirigente.

Papellin comentou sobre as dificuldades desde a derrota para o Porto Velho-RO, que resultou na desclassificação na Copa do Brasil, e que Catalá manteve-se com um voto de confiança, mas que as pressões dentro do clube foram grandes em face do baixo rendimento da equipe. “Um clube grande como o Remo tem que tomar as decisões sem omissões. Depois do insucesso em Rondônia fomos muito pressionados por uma mudança, mas achamos que não era o momento. Agora, depois desse resultado, não teria como segurar”.

Na rodada final da fase, no próximo domingo, o Remo vai jogar fora de casa contra o Bragantino, no estádio Diogão, e o time azulino vai ser comandado pela comissão técnica do clube, com Mário Henrique e Agnaldo de Jesus. O São Francisco vai encarar o Canaã, no Souza. Todas as partidas serão realizadas no mesmo horário, às 15h30.