Bola

Cria da base está com moral no Remo

Tylon Maués

Desde a segunda rodada o Clube do Remo vem sofrendo com erros defensivos no Campeonato Paraense. O time azulino ainda é um dos menos vazados na competição, mas as situações desfavoráveis têm se repetido a cada rodada. Por conta disso, o técnico Ricardo Catalá tem feito constantes mudanças na equipe para acertar a marcação. Na vitória de 3 a 1 sobre o Tapajós, ele mandou a campo o volante Henrique Vigia na posição já ocupada por Daniel, Renato Alves e Paulinho Curuá. Vindo da base, Henrique acabou tendo o mesmo nível de atuação dos companheiros, com a falta de brilho vindo em grande parte da sobrecarga de trabalho em um meio de campo onde há apenas um volante.

Para o atleta de 22 anos, o jogo pode ter sido um marco em sua busca por mais espaço no Baenão. “É uma sensação muito boa poder começar ali entre os onze. É fruto de muito trabalho, eu me dedico bastante para isso. E eu fico muito feliz por isso que está acontecendo na minha vida. Não sou titular com muita frequência, mas graças a Deus eu pude ajudar bastante ali no meio de campo. Acho que não houve nenhuma dificuldade”, disse. “Não tem nenhuma certeza (que vai continuar no time), mas eu vou trabalhar bastante, do jeito que eu venho fazendo para continuar ganhando as oportunidades que o professor tem me dado”, completou Henrique.

Canhoto, o jogador garante que leva alguma vantagem por, segundo ele, poucos volantes chutarem com a perna esquerda, o que também facilitaria sua saída de bola. Henrique sabe que para se manter na equipe tem que mostrar sempre um bom desempenho. Nisso, ele elogia a confiança e a relação com o treinador. “Ele (Catalá) tem dado essa oportunidade pra nós, tem confiado bastante e a gente tem que arcar com nossas responsabilidades ali dentro de campo. Se ele está confiando na gente, a gente tem que dar o nosso melhor. É isso que a gente faz no dia a dia, no treino, e isso pra ajudar não só a nós, mas também aos outros que estão tentando esse espaço”.

Essa relação com o técnico azulino é algo que o jogador destaca constantemente, falando das conversas frequentes com Ricardo Catalá e como isso pode ter efeito benéfico. “Desde que o professor chegou aqui no Clube do Remo ele tem conversado com a gente bastante no dia-a-dia do treino, tem nos aconselhado, tem nos dado moral no treino, isso é muito importante para a gente que está vindo da base. E que a gente continue tendo essas oportunidades, continue trabalhando firme que as coisas vão acontecer para todos nós”.