Wesley Costa
A chegada do inverno amazônico aumenta os riscos de transmissão de doenças virais e os cuidados devem ser redobrados, principalmente com a dengue. Neste período, o mosquito Aedes aegypti que transmite não somente a dengue, mas também a zika e chikungunya, se prolifera rapidamente. Nesse combate, além das boas práticas de higienização de locais, outra ferramenta que pode auxiliar na prevenção são os repelentes.
Nas farmácias, os produtos podem ser encontrados em diversas marcas, tamanhos e também, para diferentes públicos. O DIÁRIO fez uma pesquisa de preços e encontrou loções custando entre R$12,79 e R$ 38,60. Algumas marcas prometem até 10 horas de proteção contra vários tipos de insetos.
Em um estabelecimento farmacêutico na avenida Nazaré, próximo à avenida Generalíssimo Deodoro, em Belém, os consumidores podem encontrar uma variedade de marcas custando entre R$12,79 e R$ 23,33, sendo o de maior valor indicado para crianças. Nessa mesma farmácia também é possível adquirir o produto específico para recém-nascidos, a partir dos 3 meses, custando R$ 38,60.
Já no bairro do Marco, uma farmácia localizada na Almirante Barroso, próximo a Júlio Cesar, também coloca disponível em suas prateleiras várias opções de repelentes. Por lá, é possível encontrar o produto custando entre R$ 19,42 e R$ 34,19. Entre as opções estão algumas marcas que prometem um repelente de fragrância suave e que pode ser aplicado em diferentes idades.
Apesar de serem composições que ajudam na prevenção contra o mosquito da dengue e outros, é preciso utilizar os repelentes com cuidado, alerta a médica dermatologista Suzanne Vianna. “As peles mais sensíveis deve-se proteger de maneira mais intensa, fazendo uma hidratação antes da aplicação. As pessoas devem evitar aplicar em regiões dos olhos, boca e nariz, além daquelas partes onde a pele não esteja íntegra. No caso das crianças, evite passar nas mãos”, orienta.
Os repelentes devem ser aplicados em áreas que ficam mais expostas. “A forma correta de aplicar o produto no corpo e no rosto e nas partes que, por algum motivo, vão ficar fora da roupa. Ou seja, se você estiver de calça, não precisa aplicar o repelente por debaixo da calça, mas apenas nas partes que vão ficar para fora da roupa”, explicou a dermatologista.
Como escolher?
Com tantas opções disponíveis no mercado, a dermatologista Suzanne Vianna também deu dicas de como escolher um bom repelente. “Antes de tudo, o ideal é que o repelente escolhido ajude a repelir várias espécies de mosquitos simultaneamente. A composição tem que ter uma ação eficaz por pelo menos 8 horas, não ser tóxico, ter pouco ou nenhum cheiro, ser hipoalergênico, resistente tanto à abrasão contra a água, e tem que ter uma cosmética agradável, além de valor acessível”, disse.