A melhor maneira de evitar sinistros relacionados a incêndios, de acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) é a prevenção. Somente em 2023, a corporação recebeu mais de mil solicitações referentes a ocorrências de incêndios em edificações, com o registro de 83 vítimas, sendo 5 fatais, 18 feridos e 60 pessoas que saíram ilesas.
Para evitar novas ocorrências, o tenente Vitor Furtado, do CBMPA, fez alguns alertas. “O imóvel precisa estar devidamente licenciando pelo Corpo de Bombeiros, tendo em vista que são necessárias várias medidas de segurança, como extintores de incêndio, saídas de emergências, hidrantes, iluminação de emergência, sinalização de emergência, brigadistas, entre outras medidas”, pontua.
Entre outras dicas, o militar destacou para a população não deixar vasilhas e panelas no fogo sem supervisão, não esquecer ferros de passar ligados, não deixar velas acesas ou não acender próximo a materiais inflamáveis. Além disso, o tenente reforça que em caso de acidentes com aquecimento de óleos, jamais fazer o uso de água para apagar o fogo e fazer o desligamento do registro de gás inflamável. Caso haja gás encanado, é necessário, de acordo com o bombeiro, que o indivíduo verifique se o residencial ou condomínio está regularizado quanto ao uso do mesmo.
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INCÊNDIOS
Entre os casos de incêndio registrados recentemente em Belém, está uma ocorrência na madrugada do último dia 7, que destruiu uma loja de autopeças na Avenida Pedro Miranda, além do caso de um apartamento em um condomínio de luxo, localizado na avenida Conselheiro Furtado, no último dia 1º, uma semana após outro incêndio em um hotel em São Brás.
O tenente Vitor explica ainda que, em casos de incêndio, algumas atitudes devem ser tomadas. “Se possível, deve-se retirar o máximo de materiais inflamáveis, sair do local o mais rápido possível e evitar inalar fumaça. O cidadão deve atentar-se para as rotas de fuga, sinalização de emergência, iluminação de emergência, entre outras. É acionar o Corpo de Bombeiros o mais rápido possível após a verificação do incêndio”, conclui.
