Um dos favoritos ao acesso e até mesmo ao título da Série C do Brasileiro, o Paysandu vive um momento complicado dentro do quadrangular. Dois jogos, duas derrotas e a lanterna do Grupo 2. O revés por 1 a 0 para o ABC, dentro da Curuzu lotada, foi um banho de água fria no Lobo, que agora não pode mais tropeçar. O zagueiro Genilson falou sobre o que vem atrapalhando o Papão.
“Acredito que a ansiedade está nos atrapalhando. Até pontuei isso para o grupo. Desde o jogo contra o Floresta. Ansiedade na hora de fazer os gols, de definir as jogadas, as tomadas de decisões precipitadas. Isso vem nos atrapalhando, mas a galera está buscando soluções para isso e temos que sanar logo esse problema, pois ainda há tempo. Estamos vivos na competição, apesar de parecer que não, mas temos exemplos de equipes que conseguiram duas vitórias, empatou o resto e subiu. Vila Nova foi exemplo em 2020 também. Temos condições. A confiança é grande por conta da qualidade da nossa equipe, pelo que fazemos fora de casa, apesar de não ter vencido tantos jogos fora. Sabem que jogamos sempre para vencer. Temos esse jogo e para nós é como se fosse o último jogo da temporada. Temos que fazer mais. Cada um precisa dar 110% para conseguirmos a vitória que irá nos colocar novamente no campeonato”, destacou.
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São três derrotas consecutivas, duas sendo na segunda fase. O desempenho não mostra o que foi o Paysandu na classificatória, na maioria dos jogos. Agora, os bicolores se veem na corda bamba e qualquer novo deslize será fatal. Para o capitão alviceleste a ordem é acreditar até o fim, ter a cabeça fria e o coração quente, como diria Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, em livro
“Não tem explicação (o que foi apresentado na 1ª fase e o
que vem sendo feito na 2ª fase). Temos que acreditar, sem desconfiança entre
nós. É acreditar no companheiro. Estamos vivos na competição. Sabemos que uma
vitória pode mudar tudo e é o que vamos buscar. É ter mais paciência,
tranquilidade e frieza em todas as etapas do jogo”, ressaltou.
O próximo desafio do Paysandu é o Figueirense, melhor mandante da Série C do Brasileiro, até aqui. São 11 jogos, oito vitórias, dois empates e apenas uma derrota. São 23 gols marcados e nove sofridos. Apesar dos pesares, o elenco bicolor segue confiando na primeira vitória e sabe do tamanho da responsabilidade que tem diante de todos que estão na torcida pelo Papão.
“Foi um resultado difícil (de acreditar) dentro de casa. Ninguém esperava. O grupo sentiu bastante. Mas acreditamos em cada um de nós, na força do nosso grupo. A equipe está ansiosa para fazer os gols, definir o placar e isso vem nos atrapalhando. Não digo que é somente o pessoal da frente, mas todos. Porém, temos totais condições de reverter essa situação, que é difícil, mas não impossível. Estamos vendo o campeonato. Não está fácil para ninguém. Temos condições de fazer um grande jogo contra o Figueirense. Sabemos da qualidade da equipe deles, mas precisamos ter qualidade para chegar lá, fazer um grande jogo e vencer. É difícil? Sim! Mas não é impossível. Nós acreditamos, estamos confiantes e vamos buscar. É trabalhar nos próximos dias, chegar lá e fazer nosso melhor. Não há próximo jogo. Temos que fazer esse jogo o possível e o impossível e acreditar na vitória”, finalizou.