De acordo com o Ministério da Saúde,
a varíola dos macacos pode ser contraída por contato próximo ou direto
com alguém que apresente sintomas. Esse contágio se dá pelo contato com
feridas, fluidos corporais, gotículas respiratórias e material contaminado,
como roupas de cama, e seu período de incubação costuma ser de seis a treze
dias, embora possa chegar a 21 dias.
A Secretaria Municipal de Saúde de Belém
(Sesma) confirmou nesta segunda-feira (29) os três
primeiros casos de transmissão local ou comunitária da varíola dos macacos, em
Belém. O que significa que ao menos três dos oito pacientes que testaram
positivo na capital paraense não têm histórico de viagem para fora do estado ou
do país, nem de terem tido contato com estrangeiros.
A Sesma informa, ainda, que os pacientes que tiveram transmissão local também não têm parentesco com os casos importados registrados anteriormente na capital. Todos seguem bem, em isolamento domiciliar e com acompanhamento constante das equipes do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), da Sesma.
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Sabe-se,
porém, que os oito casos confirmados até o momento envolveram moradores dos
seguintes bairros: Coqueiro (1), Fátima (1), Marambaia (3), Pedreira (2)
e Tenoné (1). Atualmente, nove casos seguem em investigação e seis foram descartados.
Pará tem 13 casos confirmados
A Secretaria de Saúde (SESPA) confirmou que há 13 casos de Monkeypox no Pará, residentes do município de Belém (08), Ananindeua (02) e Santarém (03). Outros 23 casos foram descartados. Ainda, 22 casos suspeitos seguem em investigação, notificados por: Santarém (01), Ananindeua (05), Belém (11), Marituba (04) e Benevides (01).
O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais.