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Após o clássico, Paysandu terá que melhorar o "toque final"

Pelo lado bicolor, a ausência de um bom resultado no clássico Re-Pa de ontem (4), no Mangueirão, pode ser atribuída à falta de uma atenção maior no toque final. Esse capricho foi algo comum no discurso pós-jogo de cada um dos atletas, ao entenderam que a superioridade bicolor deu as caras, mas o time foi penalizado pela falta de objetividade na finalização.

A falta de pontaria, em determinado ponto, surpreendeu aos próprios jogadores, sobretudo pelo fato de estarem vindo de um 3 a 0 diante do Águia de Marabá, ocasião em que a pontaria estava afiada no Zinho Oliveira, na semana passada.

O volume de criação de jogadas se manteve alto, só que a disposição em correr para o abraço rumo à torcida foi barrada pelos dois fundamentos mais importantes do futebol: o passe e o toque para a lona.

Sem conseguir repetir a dose apresentada em seu último compromisso, os atletas do Papão, destacaram: “Acredito que a gente teve mais chance, faltou o detalhe. Clássico a gente vence e perde no detalhe. Hoje (ontem) faltou o detalhe em concentrar e em caprichar mais a finalização”, disse Robinho, que entrou no segundo tempo justamente com o objetivo de levar o algo a mais em prol do time bicolor.

Edilson, que esteve presente durante todos os 90 minutos no clássico, seguiu no mesmo raciocínio. “Um detalhezinho, um passe melhor, uma finalização melhor. Nós procuramos o gol o tempo todo. Infelizmente não saiu, agora é aprimorar para que no próximo jogo voltar a marcar”, disse o atacante.