Bola

Artilheiro bicolor admite que o Re-Pa mexe com a sua cabeça

Nildo Lima

O atacante Nicolas admitiu, ontem, que o Re-Pa do próximo final de semana vem mexendo com a sua cabeça, assim como ocorreu nos clássicos anteriores disputados pelo artilheiro. “Não consigo levar uma semana de clássico normal”, contou. “Sei da grandeza do clássico, sabemos da importância da partida. É muito gratificante jogar um jogo como esse”, afirmou Nicolas, assegurando em seguida que sente orgulho em fazer parte, e de maneira positiva, da história do maior clássico da região Norte.

“Tenho prazer em dizer que já joguei alguns clássicos, então pra mim isso é muito bom”, disse o atacante, prevendo um Re-Pa acirrado no domingo, mesmo com a partida não tendo grande importância, neste momento, para a participação de Leão e Papão no campeonato, no qual as equipes ocupam posição confortável na classificação. O Paysandu, com um jogo a mais que o seu arquirrival, é o líder da competição, com nove pontos e 100% de aproveitamento, com o Clube do Remo vindo logo atrás, na segunda colocação, com seis pontos.

“Não é novidade para ninguém. São as duas grandes forças do campeonato. Teremos um jogo dificílimo pela frente, mas um jogo gostoso de se jogar. Espero que no final de semana dê tudo certo”, argumentou Nicolas. O ídolo da Fiel avalia como positiva a participação do Papão no Estadual, não só pelo fato de o time estar na primeira colocação da disputa. “A gente evoluiu. É notório. Não é o suficiente, mas cada evolução, jogo após jogo, é sempre significativa e importante. Temos muito a melhorar e evoluir na parte técnica e física. Mas é um bom início de temporada”, concluiu.

RETORNO EM ALTA

O jogador não esconde o contentamento pelo fato de seu retorno ao Paysandu estar dando certo, diferente do que aconteceu com outros atletas que não tiveram volta tão eficiente ao clube. “Obviamente que estou muito feliz com esse início. Às vezes a gente não espera um início tão empolgante, mas quando acontece a gente fica muito feliz”, admitiu. “Espero que essa média continue e sempre vou trabalhar para fazer os meus gols e obviamente ajudar a minha equipe”, avisou.

A volta do atacante à Curuzu não marcou apenas o reencontro do atacante com o próprio clube e a Fiel, mas também com Belém. “Belém eu conheço na palma de minha mão. Acho que não tem muito segredo. Estou só matando a saudade de alguns lugares que eu gosto de ir, revendo pessoas e amigos”, comentou. “Quando se vem para um lugar que se conhece a adaptação é muito mais fácil, muito mais tranquila. Está sendo muito diferente em relação à primeira vez que passei aqui em 2019. Era tudo novidade e eu precisava entender como as coisas funcionavam. Agora tudo se torna muito mais fácil”, comparou.