Bola

Remo estuda para "prova de fogo" contra o Paysandu

Tylon Maués

Com os dois elencos quase totalmente reformulados, remistas e bicolores buscam dentro de suas comissões técnicas mais informações sobre o que terão pela frente no próximo domingo. É nesse momento que os departamentos de análises dos clubes entram em ação. No Clube do Remo, as análises dos adversários são feitas por Caíque Silva e Caio Presotto, que são os responsáveis em municiar os atletas de informações que podem ser úteis nas partidas. Os jogadores comentaram sobre essa situação, de como têm o trabalho auxiliado por esse departamento dentro do futebol do clube.

“A gente procura estudar todas as equipes, a cada jogo é uma nova história. A gente recebe material dos nossos analistas e isso faz a diferença dentro de campo. A gente estuda várias jogadas dos adversários, bolas paradas, a maneira de jogar. Isso é passado pra nós antecipadamente e eu sou um atleta e gosto muito de analisar cada detalhe, porque hoje o futebol é os detalhes que tem definido a grande parte das partidas”, confirma o goleiro Marcelo Rangel, que ressalta a importância de se saber o máximo possível do que terá pela frente. “Quanto mais você estuda, quanto mais você sabe sobre o adversário, você pode antecipar alguma coisa que vai acontecer durante o jogo”.

Também experiente, o zagueiro Reniê destaca que no futebol de hoje é preciso de muito estudo para que se possa saber das melhores situações para se chegar a um resultado positivo. “A gente estuda muito bem todos os adversários. Nós temos um departamento de análise também muito preparado para isso, que analisa e que passa todas as informações para que a gente vá para os jogos bem preparados. Então, sim, a gente estuda assim como somos estudados também”.

Uma das formas de fazer valer essas informações é manter a comunicação ativa dentro de campo. O goleiro Marcelo Rangel destaca a importância dessa característica, em especial para quem joga no setor defensivo. “Dentro de campo temos que nos comunicar sempre, ainda mais nós que jogamos ali atrás. Eu, por exemplo, tenho uma visão geral do que está acontecendo, assim como os zagueiros também”, disse. “No futebol você tem que falar dentro de campo, cobrar e orientar os companheiros. Com a experiência, a gente já consegue ter uma leitura maior de jogo. A comunicação no futebol é importantíssima para você não tomar um gol, para você fazer uma movimentação, para você lá fazer um gol também”, finalizou o arqueiro azulino.