O Brasil fechou 2023 com mais de 1,48 milhão de empregos com carteira assinada. Foram 1.483.598 novas vagas criadas no ano. O resultado foi positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e nas 27 Unidades da Federação.
As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Novo Caged, divulgadas nesta terça-feira (30/01) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Do acumulado do ano, 255.383 (17,2%) são caracterizados como não típicos, com predominância de trabalhadores com menos de 30 horas e intermitentes.
Com esses números, o chamado estoque de empregos formal no país, que é a quantidade de vagas ocupadas, alcançou a marca de 43.928.023 postos de trabalho.
O maior crescimento do emprego formal em 2023 ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 886.256 postos de trabalho (+4,4%), com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (380.752) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (204.859).
O segundo maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Comércio, com um saldo de 276.528 postos de trabalho (+2,9%), explicado pela forte aceleração do setor no quarto trimestre, tendo o Comércio Varejista de Mercadorias em geral Supermercados gerado 39.042 vagas e Minimercados 13.967, além do Comércio de Combustíveis para veículos que gerou 15.002 posto no ano.
A Construção Civil, com um saldo de 158.940 (+6,6%), ficou em terceiro, seguido pela Indústria, que gerou 127.145 postos de trabalho (+1,5%) e a Agropecuária com 34.762 postos de trabalho (+2,1%) gerados no ano.
Estados – Nas 27 Unidades Federativas ocorreram saldos positivos, com destaque para São Paulo (390.719 postos, +3%), Rio de Janeiro (160.570 postos, +4,7%) e Minas Gerais (140.836 postos, +3,2%).
O Pará fechou o ano com quase 45 mil novos empregos formais criados, sendo o 11º que mais abriu postos entre os estados da federação e o líder no Norte do país. Foram 448.422 contratações, 403.571 demissões e um saldo positivo de 44.851 postos. O setor de serviços foi o campeão de vagas abertas, quase 18 mil, seguido do comércio, com 9.970 vagas. Outras áreas também tiveram desempenho positivo: Indústria com 8.312 vagas criadas, Construção com 7.907 postos e Agropecuária com 672 de saldo positivo.
Nas regiões, as maiores gerações ocorreram no Sudeste, (726.327), Nordeste (298.188) e Sul (197.659). O maior crescimento, porém, foi verificado no Nordeste, 5,2%, com geração de 106.375 postos no ano.