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Ex-companheiro de Nicolas no Goiás, goleiro do Remo precisa parar o agora rival

Tylon Maués

A semana que precede o clássico Re-Pa é diferente. Remo e Paysandu se enfrentam no próximo domingo, no Mangueirão, em jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Paraense. Mesmo com o time azulino tendo um jogo a menos – o confronto com o Tapajós foi adiado para o dia 14 de fevereiro -, os números são muito parecidos. Nenhum dos rivais teve a defesa vazada e o Leão Azul fez seis gols e o Papão cinco. O duelo colocará o artilheiro da competição, o bicolor Nicolas autor de três gols, diante de um velho conhecido. Ele e o goleiro remista Marcelo Rangel foram companheiros no Goiás-GO por quase três anos. O arqueiro do Remo garante conhecer bem o agora adversário, e agora vai trabalhar para evitar as ações do goleador.

“Conheço bastante o Nicolas. Com ele no Goiás, do meu lado, aconteceram vários gols a favor. Agora, contra mim, vou trabalhar para que não aconteça nenhum. E é isso que a gente trabalha, para que a gente possa passar novamente sem tomar gols, assim como foi nos dois primeiros jogos”, afirmou Marcelo, indicando que, assim como ele conhece bastante o bicolor, o mesmo vale para o outro lado. “Da mesma forma que me ajuda conhecer algumas características dele, e do outro lado também, eles sempre estão estudando as características dos goleiros. Então, cada um fazendo a sua função bem feita, e eu defendendo o meu clube, com certeza ele vai defender o dele, mas no final, que possa prevalecer o Clube do Remo”.

O goleiro comentou sobre o tempo a mais que o elenco azulino teve para se preparar para o clássico, maior que o do rival, que entrou em campo sábado contra o Águia. O Remo não só teve mais tempo para descansar e treinar, como o Paysandu ainda teve que fazer duas viagens ao interior (Bragança e Marabá). Ainda assim, Marcelo Rangel relativiza a situação, lembrando que nessa fase inicial de preparação é importante manter a equipe em atividade para ganhar entrosamento e condicionamento físico.

“Tem os dois lados. O jogador, quanto mais ele está dentro de campo no curto período de tempo, normalmente ganha mais ritmo de jogo. Mas, também tem o lado positivo, você pode trabalhar outros aspectos também que precisam ser melhorados. Nesses dez dias que a gente está trabalhando, o professor tem passado muitas coisas para a gente”, disse. “Tem os prós, tem os contras nesses dias, mas a gente tem trabalhado, a gente tem dedicado, a gente tem procurado acertar detalhes e é um tempo a mais que a gente ganha para a estratégia do próximo jogo”, completou o jogador.