Pará

Autor conta a história de aviões Catalina na Amazônia

Octávio Pessôa participou de sessão de autógrafos nos estandes dos autores da Feira do Livro. FOTO: Irene Almeida
Octávio Pessôa participou de sessão de autógrafos nos estandes dos autores da Feira do Livro. FOTO: Irene Almeida
Octávio Pessôa participou de sessão de autógrafos nos estandes dos autores da Feira do Livro. FOTO: Irene Almeida

Trayce Mello

O autor diz que, ao escrever sobre a saga dos Catalinas na Amazônia, está, sobretudo, contando um pouco da saga das mulheres e dos homens à beira dos rios no esforço constante de construir afetos, destinos e memórias.

“No livro eu desenvolvo um romance amazônico e também faço um documentário sobre a história do avião, desde o projeto que concedeu o avião antes da segunda guerra mundial até a saída do último avião Catalina do Brasil aqui de Belém do Pará. Também no livro tem uma sessão fotográfica com todos os fatos que eu tirei da imprensa da
época”, explica o escritor.

Octávio Pessoa tem planos para lançar dois novos projetos. “Eu tenho um projeto de um romance baseado em fatos reais que o título deverá ser “Quero voltar para o Marajó”. E também pretendo desenvolver um documentário acerca da homonímia de cidades da Amazônia e Portugal. Aparentemente é até coincidência, mas está longe de ser coincidência os nomes dessas cidades em comum. Teve uma motivação histórica que irei documentar”, diz

Octávio Pessôa é natural de Parintins, Amazonas. Jornalista e advogado pela Universidade Federal do Pará, além de membro vitalício da Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará e da Academia Paraense de Jornalismo. Iniciou-se na literatura logo após se aposentar do serviço público. Seu trabalho foi a obra de crônicas “Causos Amazônicos”, atualmente na segunda edição.

Francisca Lages, 82 anos, professora, conta que a leitura é muito importante para o caminho da educação e formação de pessoas. “Fico muito feliz em estar presente na tarde de autógrafos do novo livro de Octávio Pessôa, que é um grande escritor. Deveríamos valorizar mais nossos autores paraenses”, comentou.