Notícias

Pesquisa CNT: 55,2% aprovam Lula; 33,5% votariam em prefeito apoiado por petista

A avaliação do Governo Lula segue positiva, segundo nova pesquisa. Foto: Ricardo Stuckert / PR
A avaliação do Governo Lula segue positiva, segundo nova pesquisa. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Divulgados nesta terça-feira, 23, os resultados da 160ª Pesquisa CNT de Opinião mostram a manutenção da percepção positiva sobre o governo do presidente Lula, com 43% de avaliação ótima ou boa. A aprovação do seu desempenho pessoal é de 55%. As três áreas em que o governo está se saindo melhor são: economia, educação e saúde.

As expectativas para o Brasil nos próximos seis meses se mantêm otimistas para as áreas da saúde, renda pessoal, emprego e educação. Para a segurança, os que acreditam que vai melhorar aparecem em proporção semelhante aos que acreditam que vai piorar, mantendo o cenário verificado no ano passado.

Na comparação com o governo de Jair Bolsonaro, o atual governo está se saindo melhor nas áreas de economia, saúde, relacionamento com o Congresso Nacional, ajuda aos mais necessitados e infraestrutura, enquanto está se saindo pior no combate à corrupção e na segurança. Na economia, as prioridades mais desejadas pela população se concentram na geração de empregos e no controle da inflação. A percepção majoritária é de que a oferta de empregos está melhorando.

Sobre a carga tributária, a maioria acredita que vai aumentar após a reforma ocorrida em 2023. Sobre as eleições para prefeito desse ano, cerca de 1 em cada 4 pretende
escolher seu candidato apenas nas últimas semanas. A preferência por candidatos apoiadores de Lula é maior do que por apoiadores do expresidente Jair Bolsonaro. Segundo a pesquisa, 33,3% votariam em candidatos apoiados por Lula e 15,7% por Bolsonaro. Só 11% admitem votar em candidatos que sejam contra Lula e Bolsonaro.

“O presidente Lula encerra seu primeiro ano de governo com avaliação positiva e mantendo índices favoráveis de avaliação de sua gestão, em especial na economia, saúde, educação e benefícios aos mais pobres. O crescimento da geração de emprego e a queda da inflação projetam um cenário mais positivo para 2024. Para avançar na popularidade, contudo, o governo precisará se conectar mais com evangélicos e com o público de maior renda e escolaridade”, destacou Vander Costa, presidente da Confederação Nacional do Transporte.

Foram realizadas 2.002 entrevistas entre 18 a 21 de janeiro de 2024. A margem de erro é de 2,2 pp e nível de confiança de 95%.