Tylon Maués
Depois das duas últimas temporadas difíceis, em especial a de 2023, quando mal jogou, o atacante Echaporã vive os dias de uma estreia com o pé direito com a camisa do Clube do Remo. Autor de um gol e da jogada que resultou em outro na goleada de 5 a 0 sobre o Canaã, domingo, ele está nos braços da torcida, se vai ficar lá, depende do restante da temporada.
Ainda na “ressaca” pela goleada, ele garantiu que dentro do elenco o pensamento é de ter sido dado apenas o primeiro passo e que há uma caminhada longa e árdua pela frente. “Acho que a gente sempre vai manter os pés no chão, sejam quais forem os resultados. Mas, claro que foi muito importante esse começo, que foi fruto do nosso trabalho. Ainda não alcançamos nada ainda, temos grandes objetivos pela frente”, disse o atacante.
Para o confronto de amanhã, é possível que o time titular seja diferente em relação ao que começou a partida diante do Canaã, com algumas mudanças para dar mais rodagem ao elenco, como disse o técnico Ricardo Catalá após o jogo de domingo. Segundo Echaporã, algo natural nessa etapa de preparação.
“Isso é o professor que decide, a gente tem que estar preparado em todos os momentos para entrar ou começar jogando, dar o nosso melhor e poder ajudar. Quem entrar estará preparado. Todos treinam forte para poder estar jogando, estar preparado para entrar em campo”.
O jogador voltou a falar sobre as lesões que teve na carreira. Em 2015 e 2023 ele teve a mesma contusão, quando sofreu rompimento do ligamento cruzado e do menisco do joelho direito, tendo que passar por procedimentos cirúrgicos em ambas ocasiões. Em março de 2022 ele sofreu uma fratura na mão esquerda, durante um treino na Cidade do Galo, centro de treinamento do Atlético-MG, clube onde foi revelado.
“Quando eu me machuquei foi uma lesão muito difícil, passou um filme na cabeça, por ser a minha segunda lesão. Tive uma anterior em 2015, e claro que eu pensei em desistir, ir para outro trabalho de outra maneira, não passar por isso novamente. Deus e minha família me fortaleceram”, disse. “Sou muito grato pelo Remo ter aberto as portas para mim, ter confiado no meu trabalho. Poder entrar em campo e ver aquela torcida, me incendiou com amor novamente pelo futebol”, finalizou Echaporã.