Em 2023, a Equatorial Pará realizou 257.930 fiscalizações para combater a prática do furto de energia em todo o estado. Com essas ações, somente ano passado foram encontradas 135 mil fraudes no consumo de energia. Os municípios com os maiores índices foram Belém com 23.540 casos, Ananindeua com 12.609, Santarém com 7.084, Marabá com 6.259 e Parauapebas com 5.762 ocorrências.
As cidades com os maiores números de ligações clandestinas são as que, também, tiveram mais ações da distribuidora de energia. Em 2023, foram realizadas em Belém 49.441 fiscalizações, em Ananindeua 24.850, Santarém 16.481, Marabá 15.346 e Parauapebas 14.112.
De acordo com Arthur Frederick, gerente tático de Serviços Técnicos e Comerciais da Equatorial Pará, a distribuidora trabalha regularmente, em todos os municípios do estado, com ações para mapear, identificar e regularizar clientes que, porventura, estejam ligados de forma clandestina à rede de energia. Ele destaca, também, a importância de a população denunciar esses casos.
“A fiscalização é importante porque além de identificar a prática de um crime, que é o furto de energia, ela também evita acidentes graves e até fatais. Ligações elétricas irregulares podem interromper o fornecimento de energia, pois são realizadas à revelia da distribuidora e, com isso, sobrecarregam a rede. E as pessoas podem ajudar a denunciar esses casos para que a empresa possa agir e regularizar a situação”, afirma Arthur.
Denúncia
O furto de energia é crime de acordo com o artigo 155 e pode gerar pena de um a quatro anos de reclusão, além de aplicação de multa. A irregularidade pode ser denunciada para o disque denúncia da Polícia Civil, no número 181, ou pelos canais de comunicação da Equatorial Pará. A denúncia que a população pode fazer de forma anônima nos canais de atendimento da empresa como o site (www.equatorialenergia.com.br), Central de Atendimento (0800 091 0196) e aplicativo.