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Preço do arroz assusta consumidores e sobe 11,17% em Belém

O primeiro leilão para compra de até 300 mil toneladas de arroz importado ocorrerá nesta quinta-feira (6), em formato eletrônico, na modalidade “viva-voz”.
O primeiro leilão para compra de até 300 mil toneladas de arroz importado ocorrerá nesta quinta-feira (6), em formato eletrônico, na modalidade “viva-voz”.

Carla Azevedo

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE/PA), disparou pesquisa semanal, com o balanço do preço do quilo do arroz comercializados em supermercados na capital. E os dados não são nada agradáveis para o consumidor.

As análises do Dieese/PA mostraram alta de 3,35% no preço médio do kg do cereal comercializado na capital em 2023. Em dezembro, e em relação ao mês de novembro, no balanço comparativo de preços o arroz acumulou alta de 11,17%. Com isso o preço do kg do arroz continua caro e acumulou altas que superaram a inflação calculada para o ano de 2023.

O departamento realiza pesquisa semanalmente os preços do arroz (tipo 1, tipo 2 e o parboilizado) comercializados em supermercados da capital. A trajetória de preços médios no ano de 2023 oscilou bastante e em janeiro, foi em média a R$ 5,61. No mês de novembro foi em média a R$ 5,97 e no mês de dezembro, com novo aumento de preço foi comercializado em média a R$ 6,17.

Como pode ser observado, o reajuste acumulado no preço do kg do arroz consumido pelos paraenses, supera em mais que o dobro a inflação calculada em 3,71% INPC/IBGE, para o ano de 2023. Ainda de acordo com as análises do Dieese/PA, no balanço nacional, entre os meses de dezembro de 2022 e dezembro de 2023, os levantamentos registraram ainda que o preço do quilo do arroz aumentou em todas as 17 cidades pesquisadas.

Também as altas no preço do produto oscilaram de 11,16%, em Belém, a 44,52%, em Goiânia. Fatores como clima, sazonalidade e maior demanda, interna e externa, principalmente a partir do segundo trimestre de 2023, pressionaram e elevaram os preços do alimento.

Com isso, os preços do produto devem seguir com altas e vai fechar janeiro com os custos em alta também.