Pará

Semas fiscaliza feiras de Grande Belém no período de defeso do caranguejo

A fiscalização é para observar se os feirantes que estão vendendo o crustáceo possuem a declaração de estoque, que resguarda a comercialização durante este período
A fiscalização é para observar se os feirantes que estão vendendo o crustáceo possuem a declaração de estoque, que resguarda a comercialização durante este período

As feiras da capital paraense, Belém, e Ananindeua, na Região Metropolitana, passaram por uma intensa fiscalização nesta sexta-feira (12), quando iniciou o primeiro período de defeso do caranguejo-uçá no Pará. A fiscalização foi realizada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).

Em Belém, os fiscais da Semas percorreram as feiras do Guamá, Jurunas, Marco, Pedreira, Barreiro, Entroncamento e Distrito de Icoaraci, Já em Ananindeua, a fiscalização ocorreu nos bairros Cidade Nova e Jaderlândia.

As abordagens, que também têm caráter educativo, foram para observar se os feirantes que estão comercializando o crustáceo possuem a declaração de estoque, que resguarda a comercialização durante este período, desde que os quantitativos não aumentem e desde que comprovada a posse do que está declarado, no momento da abordagem.

A operação executada pela Diretoria de Fiscalização Ambiental (Difisc), tem o objetivo de garantir a reprodução e a proteção dos animais para as atuais e futuras gerações. Ao todo, as equipes contabilizaram 32.550 unidades de caranguejo com documentação e 70 kg de massa do crustáceo.

“A operação é em prol do defeso do caranguejo-uçá, previsto em uma portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que estabelece as datas em que esses animais saem de suas tocas para realizar a ‘andada’ e nesse período de 12 a 17 de janeiro a gente vai realizar a fiscalização para ver se a comercialização está sendo feita com a emissão da declaração de estoque, justamente para que esses animais não fiquem vulneráveis quando eles saem de suas tocas para realizar a reprodução e assim, conseguirmos promover a sustentabilidade da espécie”, explica Rosana dos Santos, Zootecnista e Técnica em Gestão e Meio Ambiente da Semas.

“Estamos cumprindo o que estabelece a portaria do Mapa quanto à proibição da captura do crustáceo nas épocas de reprodução e liberação de ovos nos manguezais paraenses”, complementa o Diretor de Fiscalização Ambiental da Semas, Tobias Brancher.