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Ex-jogadores vieram a Belém, fizeram história e ficaram

O baiano Vandick adotou Belém como seu novo lar. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
O baiano Vandick adotou Belém como seu novo lar. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Matheus de Oliveira

A Cidade das Mangueiras, ou como o esporte personalizou, Cidade do Mangueirão, além de ter o seu nome em sobrenome e representatividade em jogadores locais, tornou-se também uma espécie reconhecimento, ou um segundo lar na vida de atletas que vieram com o intuito de competir, mas acabaram se cativando pelo charme da chuva da tarde e pela textura do açaí, além, claro, da receptividade da população.

O ídolo do Paysandu, Vandick Lima (foto), natural de Conceição do Coité, interior da Bahia, destaca a sua paixão por Belém, lugar em que possui moradia fixa com a sua família.

“Eu vim pra Belém em 2001 pra jogar no Paysandu e a intenção era que após o contrato voltasse pra Bahia que é a minha terra. Já era um jogador em fase final de carreira e esse era o meu pensamento. Mas eu e a minha família nos apaixonamos por Belém. Ela oferece tudo de uma cidade linda. Somos muito bem tratados, muita gratidão aqui. Não tenho nem palavras pra descrever o quanto sou grato por Belém ter me acolhido de uma maneira respeitosa, carinhosa. Tenho só que agradecer e desejar um feliz aniversário, que tão bem faz pra gente”, explica.

LAÇOS DE AMOR

Em meio ao histórico de estadia em Belém por meio do esporte, outro laço se tornou tão importante para a manutenção de um dos maiores jogadores e representante do futebol do Pará.

Agnaldo de Jesus, ídolo do Clube do Remo, contou o histórico do seu vínculo com a cidade.

“Lá se vão 33 anos de Belém do Pará, um número especial para mim. Aqui cheguei, aqui eu fiquei. Um povo acolhedor, amigo, solidário. Sabemos das dificuldades, mas abracei essa cidade que aprendi a amar. É um amor imensurável que tenho pelo povo do Pará, e sei que é recíproco. Sou sergipano de coração e paraense de devoção. Sou mais paraense do que sergipano”, disse, ao seguir.

“Aqui encontrei a minha família, esposa, filhos e netos paraenses. Isso me deixa muito feliz. Isso me deixa feliz porque morei em grandes capitais, como a nossa, mas nenhuma tem a química de solidariedade como a nossa”, completou.