Tylon Maués
Na entrevista coletiva após o jogo-treino de ontem, contra o Pinheirense, vencido pelo Remo por 4 a 1, Ricardo Catalá observou que ainda é muito precoce para apontar que o Leão já está com uma cara de time agora nesse início de temporada. “Ainda estamos tratando de dar pra eles carga de trabalho, sobretudo física, nesse momento”, explicou, detalhando que a comissão técnica levou em consideração o aspecto técnico para decidir o que ia fazer.
“Ter um convidado favorece para que a gente possa fazer a gestão da carga. A gente está evoluindo de maneira satisfatória, mas está bem longe de projetar ou expectar algo como equipe”, afirmou. Catalá lembrou que, por mais que o torcedor espere por ver seu time vencendo, não se pode atropelar etapas e é preciso ver todos em ação. “Estamos olhando para outras coisas agora. Sabemos que é importante vencer nesse momento antes da competição, mas o foco é construir um time. São mais de 20 jogadores contratados para montar um time. E, esse treino, é obviamente para desenvolver uma ideia, uma identidade que possa nos representar bem em todas as competições”.
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Ao observar todos os jogadores do elenco em ação, alguns com mais tempo de campo do que outros, a comissão técnica azulina deu vazão a um discurso que vem sendo feito há tempos. De que, por mais que haja uma base titular que vai disputar a maioria dos jogos, a intenção é rodar o elenco e aproveitar a maior parte dos atletas que estão no Baenão nas partidas para, entre outras coisas, manter uma regularidade física que proporcione maiores condições de execução do que for orientado no dia a dia.
“Eu penso que pela forma como nós confeccionamos o nosso elenco, nós não temos titular nem reserva. O jogador vai ocupar a condição de titular ali momentaneamente. Nós temos jogadores de nível muito parecidos, talvez com características diferentes, mas de nível parecido, e esse era o objetivo mesmo. Nós trabalhamos dois por posição para que a gente aumentasse a competição interna”, explicou o treinador.
