Com janeiro também chega a temporada de filmes das festas de final de ano e de férias. Que atire a primeira pedra quem nunca viu uma comédia romântica na qual a pessoa viaja, se apaixona pelos novos ares (ou por alguém) e simplesmente decide morar no destino. Mas será que na vida real é assim?
Apesar dessas situações serem possíveis, fora das telinhas a realidade é outra. E transformar a viagem de férias diretamente em mudança de país não é tão simples e nem recomendado.
Falando de Portugal, por exemplo, principal porta de entrada de brasileiros para a Europa, Victor Coifman, sócio-fundador do Clube do Passaporte, explica que o correto é finalizar o período previsto na viagem, voltar para o país de origem ou de residência legal e solicitar um visto.
“Se a pessoa está de férias e decide morar em Portugal, ela pode totalizar até três meses em território europeu. Mas passando esse período, o ideal é que ela volte ao seu país e solicite o visto de entrada conforme o interesse, como estudar ou trabalhar, por exemplo. Não é recomendado que ela fique diretamente. Primeiro, porque como turista ela não pode trabalhar e não pode obter sua autorização de residência. Segundo, porque a fila para analisar casos excepcionais de permanência é muito demorada”, diz.
A fila citada pelo profissional é a de um instituto jurídico em Portugal, dedicado a analisar situações de quem decidiu morar no país já estando em solo português – situações como de um relacionamento, por exemplo. No entanto, a espera para avaliar os pedidos é muito demorada, não só pelos casos pertinentes, mas principalmente pelo mau uso que fazem desse procedimento.
“Muitas pessoas entram como turistas, só que já estão intencionadas a permanecer no país usando esse subterfúgio. Apesar de haver apreciação caso a caso, até que a situação seja analisada, a pessoa fica em situação irregular e sofre com diversas restrições para viver bem no país”, comenta.
Ainda de acordo com Coifman, a recomendação para voltar ao país de origem ou de residência legal é mais que um procedimento burocrático. Na verdade, esse processo dá a pessoa interessada um tempo precioso para mudar com mais facilidade.
Pegando como exemplo um brasileiro que esteja de férias em Portugal e decida mudar para o país europeu. De volta ao Brasil, enquanto aguarda o trâmite do processo do visto, pode usar o tempo para pesquisar mais sobre onde morar, empregos, costumes, questões legais e burocráticas locais, bem como se despedir de sua rede de contatos no Brasil. “Quem se encantou com Portugal, seja qual for o motivo, recomendamos que volte ao seu país e se programe enquanto decorre o prazo do visto, que é de 60 a 90 dias. É tempo suficiente para mudar depois com segurança e tranquilidade”, afirma.
Sobre o Clube do Passaporte
Consultoria internacional especializada na obtenção da cidadania europeia para todos os descendentes de europeus, na assessoria para as mais diversas modalidades de vistos para Portugal, incluindo os vistos de trabalho, de procura de trabalho, vistos de estudante, nômade digital, de empresários, aposentados, entre muitos outros, bem como no suporte para a realização de investimentos e negócios internacionais. Com atuação em todo território brasileiro e sedes em São Paulo (Brasil) e em Lisboa (Portugal), o escritório constrói soluções personalizadas, individualizadas e inovadoras para as demandas mais complexas, de maneira segura, desburocratizada, dinâmica e 100% online. A empresa conta com uma equipe multidisciplinar de especialistas para auxiliar em todos os processos, focada no atendimento de excelência, já tendo orgulhosamente auxiliado milhares de brasileiros na conquista do sonho por uma vida melhor. Saiba mais no site.
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Com informações da Agência Maverick
Foto: Divulgação