Tylon Maués
Aos 23 anos, o lateral-direito Thalys vem de duas temporadas em que teve uma média razoável de jogos. Em 2022, ele entrou em campo 16 vezes pelo Brasil e, ano passado, 17 pelo São José-RS. Pelo clube que o revelou, o América-MG, ele pouco teve chances, embora tenha sido relacionado em alguns momentos quando o Coelho estava na primeira divisão. Ontem, ele foi apresentado oficialmente como jogador do Clube do Remo, com o discurso de ter um 2023 decisivo em sua carreira .
“É um enorme prazer vir aqui, jogar aqui no Remo, um time tão tradicional no nosso futebol. Um dos fatores predominantes para a minha vinda foi justamente essa tradição, com a torcida que o Remo tem”, disse. “Ano passado eu joguei a Série C pelo São José-RS e tive a oportunidade de jogar contra o Remo. Sei que é difícil jogar aqui, é complicado pelo time azulino e pela torcida. Então, espero usar isso ao meu favor agora para que a gente possa ter uma excelente temporada esse ano”, completou Thalys.
O lateral lembrou de quando vinha numa boa sequência de jogos pelo time gaúcho, quando sofreu uma lesão que o atrapalhou no restante da temporada. “Depois de ter jogado no ano passado essa série C, eu venho preparado e motivado para conquistar o acesso”, garante o jogador, que afirma não temer a cobrança que deve vir por parte da torcida. “Quando a gente vem jogar em um clube como o Remo, a gente já sabe a pressão que tem aqui. Então, a gente tem que saber lidar com isso da melhor forma possível, trabalhar durante o dia, a semana, para que nos jogos a gente possa ter bons resultados e, consequentemente, conquistar os objetivos da temporada”.
Thalys defende que o trabalho é a chave do sucesso para garantir uma vaga no time titular. “Como bom mineiro, vou trabalhando o dia a dia, me esforçando cada vez mais, conquistando meu espaço”. O lateral destacou os concorrentes pela posição, afirmando que o elenco azulino está bem servido para a lateral. “Eu já tive a oportunidade de trabalhar com o Vidal em outra ocasião. É um excelente profissional e ser humano. Como eu disse, eu acho que o trabalho tem que ser diário, constante. E espero que tanto eu quanto o Vidal quanto o Kadu, que também vêm fazendo um excelente trabalho, possamos estar preparados para, quando o professor precisar, a gente conseguir responder à altura”.