Nildo Lima
Longe do futebol brasileiro desde 2017, quando trocou o Vitória, da Bahia, pelo CSKA Sofia, da Bulgária, pelo qual atuou nas últimas sete temporadas, o lateral-esquerdo Geferson, de 29 anos, um dos novos contratados do Paysandu, afirmou, ontem, após o treino da manhã, no CT Raul Aguilera, que não vê a hora de entrar em campo pelo novo clube. A ansiedade, segundo afirmou, é tanta, que por ele, a estreia do Papão no Parazão, prevista para o dia 20, contra o Santa Rosa, no Mangueirão, seria até antecipada.
“A expectativa está lá em cima. Por mim já começava amanhã, mas a gente tem de se preparar mais para buscar o melhor para o Paysandu”, declarou. Em razão de ter ficado tanto tempo no exterior, o defensor admitiu conhecer bem poucos dos novos companheiros. “Joguei contra o Robinho uma vez, quando eu estava no Coxa (Coritiba-PR), e já conhecia o João Vieira da época da base do Internacional-RS”, contou. O lateral se disse mais experiente em razão de sua longa permanência no futebol do estrangeiro, mas, por outro lado, garantiu que não mudou a sua maneira de atuar.
“Continuo o mesmo jogador, mas com um aprendizado tático maior. Saí daqui muito novo, ainda que meio verde, posso dizer assim”, disse. Geferson avaliou como positiva sua passagem pela Bulgária. “Foi muito bom, cheio de aprendizado. Deu para aprender bastante sobre tática. Volto muito mais experiente do que quando saí daqui”, salientou. Durante o tempo que esteve no futebol brasileiro, o jogador, segundo contou, jamais enfrentou o Papão, embora conheça o clube paraense.
“Não cheguei a jogar contra o Paysandu, mas trata-se de um clube grande, conhecido em todo lugar do Brasil e até fora do país”, comentou. O jogador falou sobre a volta ao Brasil, que, segundo ele, está sendo muito bem-vinda, ainda mais por encontrar um projeto como o do Paysandu. “É uma felicidade muito grande voltar para a minha terra e encontrar um projeto muito bom, que eu aceitei e estou aqui. Espero ajudar bastante para que o ano de 2024 seja um ano de felicidade”, concluiu.