J R Avelar
Foi cinematográfica a ação de dois criminosos armados que invadiram, no meio da tarde de ontem, uma loja de departamentos no km 4 da rodovia BR-316, no município de Ananindeua, para roubar principalmente eletroeletrônicos.
De acordo com as informações da Polícia Militar, os dois assaltantes entraram no estabelecimento na qualidade de clientes e após “passarem o pano” alguns minutos, sacaram das armas e anunciaram o assalto, tendo como alvo o estande onde ficam aparelhos celulares, tabletes e notebooks.
Quando tudo parecia que daria certo para dupla, eis que uma pessoa que passava pelo local percebeu a movimentação estranha e discretamente informou o fato a policiais que passavam pela BR, e que se dirigiram para o local já
com apoio de outras viaturas.
Logo a loja estava cercada de policiais e uma das guarnições taticamente entrou na loja e deu de cara com um dos suspeitos que, ao apontar o armamento em direção a um dos militares, acabou sendo neutralizado e, ainda com vida, foi levado ao Hospital Metropolitano, mas não resistiu.
O segundo assaltante, encurralado, acabou fazendo um funcionário da loja refém dentro de uma sala fechada. O coronel Mariúba, comandante do CPRM, e o major Hugo, subcomandante do 6º Batalhão, assumiram o gerenciamento da crise e o negociador, em um curto espaço de tempo, conseguiu a liberação do refém e a rendição do assaltante.
Equipes do 6º Batalhão e outras unidades policiais estiveram na ocorrência que movimentou a BR-316 no sentido Ananindeua/Belém, deixando o trânsito congestionado devido ao isolamento feito pela Polícia Militar.
O assaltante que morreu durante o confronto com a PM foi identificado como Ronald Dcarlos, seria praticante de lutas e estava na posse de um revólver calibre 32, com quatro munições intactas.
O segundo assaltante foi identificado como Kauã Gonzaga da Cunha, de 20 anos, já com passagens pelo sistema penitenciário, que portava um simulacro de arma de fogo. Ele foi autuado em flagrante na delegacia de Polícia da Jaderlândia para onde foi levado após a rendição.
Em uma mochila na posse de Kauã Gonzaga, os militares encontraram alguns aparelhos celulares na caixa, roubados durante a ação criminosa na loja de departamentos.
Um detalhe chamou atenção. Ele usava um uniforme da Defensoria Pública do Estado, uma vez que participava de um projeto de ressocialização do qual se afastara há um ano, e usava o uniforme nas ações criminosas.