Esse sábado, 16, foi marcado por mais uma importante etapa da vacinação antirrábica, em Belém. Desta vez, tutores de cães e gatos de seis bairros da capital tiveram a oportunidade de vacinar e proteger os seus pets contra o vírus da raiva.
A ação contou com 33 pontos de distribuição da vacina, entre fixos e itinerantes; envolveu 293 profissionais de saúde para atender cães e gatos da Sacramenta, Telégrafo, Fátima, Pedreira, Maracangalha, Val-de-Cães e Barreiro.
A meta da campanha para os bairros foi aplicar vacina em 21 mil cães e gatos, prevenindo e protegendo a população animal e humana contra o vírus da raiva.
“Ela gosta de fugir, tem que vaciinar”
A estudante Emily Araújo aproveitou a campanha no bairro da Sacramenta para garantir a proteção da sua cachorrinha Mimosa.
“Trouxe ela para vacinar para proteger, porque ela gosta muito de fugir para a rua e brincar com outros cachorros. Então, cuidando dela a gente cuida da nossa saúde também”, reforça Emily.
Para Sérgio Murilo, tutor de três pets, cuidar da saúde dos animais é proteger a família de doenças. “Ainda mais uma doença como a raiva, que é muito grave e letal”, destaca Sérgio.
Letalidade de 100%
A raiva apresenta letalidade de aproximadamente 100% e alto custo na assistência preventiva às pessoas expostas ao risco de adoecer e morrer.
O diretor de vigilância à saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Belém, Éder Santiago, explica que a campanha de vacinação antirrábica é uma política pública de Controle e Prolaxia contra a raiva: visa à prevenção da doença em animais domésticos.
” A vacinação ajuda no ciclo urbano da doença. Então, a gente faz a vacinação anual para prevenir. É um ação que visa não apenas a saúde animal, mas a humana”, explica Éder.
A raiva
A doença é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal infectado, principalmente, pela mordedura, mas pode ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura.
Fonte: Agência Belém