Pará

Professora é assassinada enquanto dava aula na Pratinha 

O crime deve ser investigado a exaustão, uma vez que há pouco mais de um ano o marido de Suzy Cristina Leite foi morto e teve a casa incendiada.
O crime deve ser investigado a exaustão, uma vez que há pouco mais de um ano o marido de Suzy Cristina Leite foi morto e teve a casa incendiada.

JR Avelar

Uma professora de 43 anos foi assassinado com golpes de um objeto cortante possivelmente uma faca e levou vários disparos de arma de fogo na tarde desta quarta-feira (19) no início da tarde em uma vila onde lecionava no bairro da Pratinha II, em Belém.

A professora foi identificada como Suzy Cristina Leite e, segundo testemunhas que moram na vila e às proximidades, a mulher estava dando aula para três crianças quando os criminosos estraram no local.

Suzy Cristina Leite, segundo o levantamento de local de crime, estava em um pátio, sentada em uma mesa cercada por livros bem ao lado da casa onde morava, nos fundos de uma vila no loteamento Duas Irmãs na Pratinha.

A professora, no momento, do crime estava sozinha com três crianças e ainda de acordo com testemunhas três suspeitos entraram na vila e foram até onde a professora estava e a golpearam primeiro na cabeça e em seguida efetuaram vários tiros contra a professora que evoluiu a óbito cercada de material didático.

Durante o levantamento de local de crime, apenas o aparelho de telefone celular foi levado pelos criminosos. A polícia acredita que este fato não tenha conexão com o crime e seria apenas uma forma de mascarar a situação. 

As crianças entre cinco e seis anos deixaram o local quando começou a agressão. O crime deve ser investigado a exaustão, uma vez que há pouco mais de um ano o marido de Suzy Cristina Leite foi morto e teve a casa incendiada.

Policiais militares do 10º Batalhão estiveram preservando o local do crime para o trabalho da Polícia Científica do Pará e Divisão de Homicídios analisando a cena do crime e a busca de evidências,

Os assassinos não foram identificados e a Polícia Civil trabalha com a hipótese de câmeras de segurança terem gravado o percurso de fuga dos criminosos e assim surja uma pista para a localização e prisão do bando.