Fechamento de agências do Santander pode afetar 750 empregos

O Santander anunciou que fechará 24 agências em junho de 2025, como parte de uma estratégia de corte de custos. Essa medida integra um plano mais amplo que prevê o encerramento de 95 unidades, o que representa cerca de 20% da rede do banco no Reino Unido. Entre as agências que serão desativadas, três estão localizadas na Irlanda do Norte: Dungannon, Portadown e Magherafelt.

O movimento segue a tendência do setor bancário de reduzir o número de agências físicas, impulsionada pelo crescimento das transações digitais. Desde 2019, o uso dos canais digitais cresceu 63%, enquanto as transações realizadas presencialmente caíram 61%. O Santander, assim como outros bancos, está ajustando sua estrutura para se alinhar ao novo perfil de consumo dos clientes.

Impacto da Transformação Digital no Setor Bancário

Com o fechamento das agências, o Santander manterá 349 unidades no país. Destas, 290 continuarão oferecendo serviços completos, enquanto cinco funcionarão como “work cafés” — espaços híbridos com serviços bancários e ambiente de coworking. Outras 18 agências serão convertidas em pontos de atendimento sem balcão, mas com funcionários disponíveis para suporte presencial.

As mudanças visam tornar a rede mais eficiente e adaptada ao futuro. No entanto, o impacto sobre os trabalhadores é significativo: cerca de 750 empregos podem ser afetados, o equivalente a mais de 4% da força de trabalho do banco no Reino Unido. A empresa afirmou que está em negociação com sindicatos para reduzir os efeitos sobre os funcionários.

Estratégias de Adaptação e Atendimento ao Cliente

Para os clientes, o banco está ampliando investimentos em tecnologia, com melhorias no aplicativo móvel, nos serviços de chat e atendimento telefônico. Além disso, a partir de 30 de junho, muitas agências passarão a operar com horários reduzidos, funcionando apenas três dias por semana — uma medida que visa otimizar recursos e manter a qualidade do atendimento.