Com a chegada das chuvas, Brasil reforça prevenção à dengue, Zika e chikungunya
Foto Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF
Com a chegada das chuvas, Brasil reforça prevenção à dengue, Zika e chikungunya Foto Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF

Com a chegada do período de chuvas, aumenta o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e chikungunya. Por isso, o Ministério da Saúde reforça a importância de ações preventivas dentro e fora de casa para evitar a multiplicação do inseto.

Entre as medidas recomendadas estão eliminar água parada em vasos, pratos de plantas, garrafas e pneus, manter calhas e ralos limpos, proteger caixas d’água, manter piscinas tratadas e cobertas, descartar o lixo corretamente, usar repelente, instalar telas em janelas, receber Agentes de Combate às Endemias e garantir a vacinação de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

Na última segunda-feira (03), o Ministério lançou a campanha “Não dê chance para dengue, Zika e chikungunya” e apresentou o cenário epidemiológico do país. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou R$ 183,5 milhões para ampliar o uso de novas tecnologias de controle do mosquito. Atualmente, o Brasil registra 1,6 milhão de casos prováveis de dengue, uma queda de 75% em relação ao mesmo período do ano passado.

As ações incluem fiscalização de imóveis, visitas de agentes de combate às endemias, aplicação de inseticidas nos bairros em caso de surtos e o uso do método Wolbachia, que reduz a capacidade de transmissão do vírus pelo mosquito. Desde 2024, o SUS também disponibiliza a vacina contra a dengue para crianças e adolescentes em áreas com alto índice de transmissão.

Sintomas e tratamento da dengue

Os sintomas da dengue geralmente aparecem entre 4 e 10 dias após a picada do mosquito e incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos, diarreia, manchas vermelhas na pele e conjuntivite. Em casos graves, podem ocorrer dor abdominal intensa, sangramentos, dificuldade respiratória e queda de pressão arterial.

O tratamento consiste principalmente em reposição de líquidos, repouso e acompanhamento médico. A automedicação não é indicada, e pessoas com sinais de alerta devem procurar imediatamente um serviço de urgência.

Fonte: Ministério da Saúde / Juliana Soares

Trayce Melo

Repórter

Jornalista com experiência em redação, planejamento de estratégias e produção de conteúdo digital. Escreveu uma série de materiais independentes para o Portal Leia Já. Também atuou como social media na Secretaria de Estado de Turismo do Pará e como assessora de comunicação na Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista, no Marajó. Além disso, atuou como analista de marketing na Enter Agência Digital. Recebeu o prêmio Internacional Premium Cop 30 Amazônia, concedido pelo ICDAM. Atualmente, é repórter do Jornal Diário do Pará.

Jornalista com experiência em redação, planejamento de estratégias e produção de conteúdo digital. Escreveu uma série de materiais independentes para o Portal Leia Já. Também atuou como social media na Secretaria de Estado de Turismo do Pará e como assessora de comunicação na Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista, no Marajó. Além disso, atuou como analista de marketing na Enter Agência Digital. Recebeu o prêmio Internacional Premium Cop 30 Amazônia, concedido pelo ICDAM. Atualmente, é repórter do Jornal Diário do Pará.