O governador Helder Barbalho participou, no final da tarde desta quarta-feira (11), do seminário “Caminhos para Transição Energética Justa no Brasil”. O evento foi promovido, no Rio de Janeiro, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com a Petrobras. Na oportunidade, Helder Barbalho defendeu que Petrobras e BNDES sejam os maiores financiadores da transição ecológica da Amazônia.
“Eu queria registrar que o petróleo não é a vocação que o Pará escolheu. E eu quero deixar isso muito público. A vocação que o Pará escolheu é bioeconomia, é floresta viva. Este é o nosso maior tesouro”, cravou o chefe do Poder Executivo Estadual paraense durante sua apresentação para autoridades, especialistas e imprensa que acompanhavam o evento.
“Compreendo que o BNDES e a Petrobras podem firmar um grande consórcio de alavancagem desta transição ecológica da Amazônia. Entendemos que a bioeconomia, agricultura regenerativa, oportunidades de sistemas agroflorestais, oportunidades de geração de pagamentos por serviços ambientais, oportunidade do mercado de carbono, tudo isto junto, tendo precisa da indução de financiamento e fomento para que estas atividades possam ser enxergadas como um novo grande negócio a nova grande commodity da região amazônica”, completou.
O chefe do Poder Executivo Estadual também contextualizou que cenário atual é estratégico devido à convergência de esforços entre os Estados amazônicos e o Governo Federal com suas responsabilidades ambientais na fiscalização e controle. No Pará, Helder Barbalho afirmou que existem 500 colaboradores atuando nas ações de comando e controle do bioma.
Evento
Entre as autoridades, também participaram do evento, os presidentes do BNDES, Aloízio Mercadante, e da Petrobras, Jean Paul Prates, e a secretária nacional de mudança do clima do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
A programação do evento incluiu três painéis nos quais foram abordadas a importância do petróleo e gás para uma transição energética justa, oportunidades e desafios para o Brasil em novas explorações e ações rumo a uma economia de baixo carbono.