REPERCUSSÃO

Morte de Agripino Furtado gera comoção entre profissionais do esporte

Faleceu nesta sexta-feira, 16, aos 72 anos, o repórter Agripino Furtado, reverenciado por colegas de profissão, jogadores, dirigentes e torcedores, principalmente, do Paysandu.

Morte de Agripino Furtado gera comoção entre profissionais do esporte Morte de Agripino Furtado gera comoção entre profissionais do esporte Morte de Agripino Furtado gera comoção entre profissionais do esporte Morte de Agripino Furtado gera comoção entre profissionais do esporte
Faleceu nesta sexta-feira, 16, aos 72 anos, o repórter Agripino Furtado, reverenciado por colegas de profissão, jogadores, dirigentes e torcedores, principalmente, do Paysandu
Faleceu nesta sexta-feira, 16, aos 72 anos, o repórter Agripino Furtado, reverenciado por colegas de profissão, jogadores, dirigentes e torcedores, principalmente, do Paysandu. Foto: Divulgação

O jornalismo esportivo paraense e brasileiro está de luto. Faleceu nesta sexta-feira, 16, aos 72 anos, o repórter Agripino Furtado, reverenciado por colegas de profissão, jogadores, dirigentes e torcedores, principalmente, do Paysandu, clube que ele cobriu por 50 anos, conhecendo da cozinha ao gramado da Curuzu, na qual dá nome a praça, inaugurada na gestão do ex-presidente bicolor Alberto Maia. O desaparecimento do radialista, que entre os radialistas e jornalista locais era chamado carinhosamente de Agripa, anunciado por seu filho Kauã Furtado, que deu detalhes sobre o falecimento do pai.

“Ele faleceu em nossa casa, em sua cama, dormindo”, informou. “Ele almoçou e, como sempre fazia, deu algumas voltas pela casa e aí foi dormir. Quando cheguei (da escola), ele já havia falecido”, lamentou Kauã, com quem Agripa mantinha um relacionamento além de pai e filho, mas de grandes amigos. Mesmo adoentado há algum tempo, sofrendo com o Parkinson, que o fez abandonar as atividades profissionais, o agora saudoso radialista nunca deixou de acompanhar o futebol, sobretudo as atividades do Paysandu, que era uma espécie de sua segunda casa. “Ele nunca deixou de ler os jornais, ouvir e assistir aos programas esportivos do rádio e da televisão. Ele vivia o futebol”,, contou Kauã.

Legado e carreira de Agripino Furtado

Agripa começou a carreira na rádio Marajoara, cobrindo a Tuna, em 1972, levado pelo, também falecido, Jurandir Bonifácio. “Ele era jornaleiro e insistia que queria trabalhar em rádio. Acabou por me convencer em levá-lo para a Marajoara”, contou certa feita Bonifácio ao autor deste texto. Depois da Marajoara, Agripa passou pelas rádios Clube do Pará, na qual atuou por seis anos, Liberal, quando encerrou sua carreira, após a desativação da equipe esportiva da emissora. O falecido repórter era um grande contador de histórias do rádio e do futebol local. Ele gozava de prestígio, também, entre profissionais dos grandes centros do esporte brasileiro. O jornalista e radialista Guilherme Guerreiro, da rádio Clube do Pará, foi um dos muitos ex-companheiros que lamentaram o falecimento de Agripa.

“Uma perda gigante para a Comunicação Paraense e para todos que tiveram o privilégio de conviver com ele. Foi meu companheiro de reportagens de campo e me ensinou muito. Além de um grande profissional, um ser humano leve, sereno e cheio de luz”, comentou Guerreiro. O também narrador Valmir Rodrigues, que trabalhou com Agripa na Liberal, também falou sobre o ex-companheiro. “Era um cara muito querido por todos nós pela pessoa que ele era. Um excelente profissional. Um cara que me ajudou muito quando comecei a narrar. Perdemos uma figura que vai fazer muita falta”, lamentou Rodrigues.